Você sabia que aproximadamente 30% da população mundial possui algum tipo de ALERGIA?
Você sabia que aproximadamente 30% da população mundial possui algum tipo de ALERGIA?
Esse distúrbio imunológico, ou, intolerância, normalmente ocorre em reação à proteína de um determinado alimento ou produto, podendo ocasionar desde leves erupções na pele até problemas mais graves para o consumidor.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, estabelece pela RDC Nº 26, de 2 de Julho de 2015, os requisitos para rotulagem obrigatória dos principais causadores de alergenicidade, sendo eles: trigo, centeio, cevada, aveia, crustáceos, ovos, peixes, amendoim, soja, leites, amêndoa, avelã, castanha-de-caju, castanha-do-pará, macadâmia, nozes, pecã, pistache, pinoli, castanhas e látex natural.
Partimos deste princípio para que você compreenda melhor do que se tratam os ensaios de Alergênicos, do Setor de Biologia Molecular, onde realizamos os testes QUALITATIVOS das amostras através do método de PCR.
Como funciona?
Conhecido por PCR – ou Reação em Cadeia de Polimerase, consiste resumidamente em identificar e replicar uma sequência específica do DNA, sendo multiplicada milhares de vezes e apresentando assim, um resultado de Ausência ou Presença.
Quais as vantagens em fazer o teste de Alergenicidade via PCR?
Por ser menos suscetível a danos quando comparado a proteínas no geral – como por exemplo: produtos cozidos, defumados ou que passam por temperaturas elevadas, desintegrando a proteína; o DNA é detectado mesmo que em baixas concentrações, apresentando resultados surpreendentes em relação à efetividade do teste feito em PCR e seu tempo de execução.
Atualmente, temos mais de 20 testes de Alergenicidade em desenvolvimento, que serão liberados no Laboratório ao longo do semestre. Já estão disponíveis para análise os seguintes Alergênicos:
– Amendoim
– Avelã
– Caju
– Centeio
– Soja
– Trigo
– Camarão
A realização dos testes na comprovação de Ausência/Presença é de suma importância para aquisição de Selos, atraindo o consumidor para o produto desejado; como também para a própria empresa verificar se há alguma contaminação em seus produtos – podendo estar na matéria prima, no lote terceirizado, ou então nos equipamentos utilizados (contaminação cruzada).
Autora:
Roberta Bonatti – Técnica e Pesquisadora do setor de Biologia Molecular